Você faz de tudo para que seus alunos aprendam cada vez mais: planeja suas aulas, prepara atividades, se dedica por horas… E muitas vezes sai de sala sem nenhuma pista sobre o que a turma entendeu ou não. Chega a prova, aí é aquele “Deus nos acuda”.
Já aconteceu com você? Pois é, com todos nós.
Mas há uma forma de evitar esse cenário: utilizando diferentes formatos de avaliações em diferentes momentos.
Falamos anteriormente sobre como as avaliações são um elemento fundamental no processo educativo, então agora listamos as 3 principais práticas avaliativas para você utilizar e acompanhar a evolução dos seus alunos.
Avaliações diagnósticas
- Funcionam como um pré-teste, ou seja, têm o objetivo de medir o conhecimento prévio dos alunos sobre um tema específico. Assim, ajudam o professor a fazer um planejamento de aulas mais adequado, destacando áreas que podem precisar de mais atenção.
- Em geral, são aplicadas no início de uma nova unidade, bimestre ou ano letivo, sem aviso com antecedência.
- Não costumam contar como nota.
- Exemplo: um teste realizado no início do ano para saber o que os alunos lembram do que foi ensinado no ano anterior.
Avaliações formativas
- Buscam monitorar o progresso dos alunos durante uma unidade ou período letivo para garantir que eles estão mantendo o ritmo certo.
- São verificações informais, curtas e rápidas, sendo utilizadas com frequência (às vezes até diariamente).
- Assim como as avaliações diagnósticas, normalmente não são informadas com antecedência e não valem nota.
- Auxiliam os professores a fazer ajustes imediatos em suas aulas.
- Exemplos: um quiz ao final de uma aula, uma discussão sobre um tema abordado em sala, trabalhos em grupo.
Avaliações somativas
- São as mais conhecidas, aquelas que vem à cabeça quando falamos de provas.
- São utilizadas ao final de um período letivo ou curso, visando identificar o que o aluno efetivamente aprendeu, seu grau de domínio sobre temas específicos.
- Incluem os conteúdos mais relevantes e os objetivos mais amplos do período de instrução.
- Possuem datas pré-determinadas no calendário e valem nota.
- Exemplos: as provas bimestrais realizadas nas escolas.
Como você pode ver, cada um dos 3 tipos de avaliação escolar pode ser usado para obter informações distintas, em um processo contínuo.
Se soubermos o que pretendemos avaliar, fica mais fácil determinar como e quando avaliar, e o que fazer com os dados obtidos.
Assim, todo o nosso trabalho em sala de aula passa a ser mais direcionado, rico e prazeroso!
Concorda?
Se tiver alguma dúvida ou comentário, ou ainda se tiver algum tema sobre o qual gostaria de saber mais, responda a este e-mail e envie para a gente. 😉